11/11/2018

No período de 06 a 08 de novembro de 2018, as pesquisadoras do Núcleo de Hidrogeologia, Amélia João Fernandes, Claudia Varnier e Sibele Ezaki participaram do “XX Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas”, realizado na cidade de Campinas (São Paulo). Este evento, organizado pela ABAS (Associação Brasileira de Águas Subterrâneas), é o mais prestigiado evento de hidrogeologia no Brasil. No total, foram apresentados 173 trabalhos técnicos, distribuídos em 08 sessões orais e 03 sessões painéis. Salientam-se também 10 mesas redondas e 04 palestras, abrangendo temas como legislação de águas subterrâneas, impactos ocasionados por atividades mineradoras, mercado de águas e privatização de aquíferos, água na indústria, desafios para o uso da água subterrâneas em áreas rurais, hidrogeologia de ambientes cársticos, aplicação de isótopos ambientais em hidrogeologia, situação de outorga de águas subterrâneas, aquíferos fraturados, entre outros.

A pesquisadora Amélia João Fernandes proferiu a palestra “Estudos em aquíferos fraturados: avanços e desafios” na mesa redonda intitulada “Aquíferos fraturados: onde está a água e para onde vai o contaminante?”, além de apresentar o trabalho “Caracterização dos grupos de fraturas e identificação dos mais transmissivos em aquífero cristalino, em São Paulo (SP)”.

A pesquisadora Claudia Varnier, por sua vez, apresentou o trabalho “Nitrato nas águas subterrâneas no Estado de São Paulo: como desarmar essa bomba relógio?”, bem como foi uma das integrantes da Comissão Científica.

Por fim, a pesquisadora Sibele Ezaki apresentou o trabalho “Isótopos de 14C e 4He na datação das águas subterrâneas do Aquífero Tubarão, porção leste da Bacia do Paraná no Estado de São Paulo” e mediou a mesa redonda intitulada “Fronteiras do conhecimento em hidrogeologia: aplicação de isótopos ambientais”.

A participação das pesquisadoras no referido evento permitiu divulgar parte dos resultados dos projetos desenvolvidos no Núcleo de Hidrogeologia, alguns deles em parceria com instituições brasileiras (p.e. CEA/UNESP, CEPAS/USP, CPRM, DAEE, IPT) e estrangeiras (AIEA).

Com a participação neste congresso foi possível também conhecer diversos trabalhos desenvolvidos no território brasileiro, permitindo uma troca de conhecimentos e interação com outras instituições.