01/12/2014

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) inicia os trabalhos para a Operação Verão 2014/2015, que vigora entre os dias 1º de dezembro de 2014 e 31 de março de 2015. O principal objetivo desta ação é preservar vidas e reduzir danos materiais no período de chuvas, minimizando, assim, os prejuízos causados por deslizamentos, inundações/enchentes e alagamentos. O Instituto Geológico (IG) disponibiliza equipes técnicas em regime de plantão de 24 horas durante este período.

Na Operação Verão, são deflagrados os Planos Preventivos de Defesa Civil (PPDCs), facilitando a atuação preventiva frente às situações de risco. Para tanto, a CEDEC promove a articulação entre as secretarias integrantes do Sistema Estadual de Defesa Civil, os órgãos que prestam atendimento emergencial (Polícia Militar, Corpo de Bombeiros), equipes municipais de defesa civil e a própria comunidade.

Ao todo, são operacionalizados nove planos preventivos, que abrangem os 129 municípios mais vulneráveis do Estado, com vistas a escorregamentos e inundações, sendo dois específicos para inundações (Vale do Ribeira e Região Metropolitana de São Paulo; com 55 municípios) e sete para escorregamentos (Serra do Mar, ABC, Região Metropolitana de São Paulo, Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira, Campinas, Sorocaba e aglomeração urbana de Jundiaí; com 113 municípios). Além destes municípios todos os demais são diariamente monitorados e assistidos pela Defesa Civil Estadual.

Os PPDCs de escorregamento estão estruturados em quatro níveis (observação, atenção, alerta e alerta máximo), indicando, progressivamente, a possibilidade de ocorrências de escorregamento. Para cada um deles, são previstos procedimentos operacionais preventivos, baseados na análise integrada de três pontos fundamentais que são o acumulado de chuvas dos últimos três dias, que possibilita a estimativa de que escorregamentos podem começar a acontecer na região; a previsão meteorológica para os próximos dias e as vistorias de campo nas áreas de risco previamente cadastradas.

Quando o acumulado de chuvas de 72 horas ultrapassar o valor estabelecido, a equipe municipal se dirige para os locais pré-definidos de risco em busca de sinais evidentes de perigo, como trincas no terreno, rachaduras em casas e inclinação de muros e árvores. Após a vistoria de campo e se constatado o risco de deslizamento, o agente de defesa civil faz um relatório sobre o problema que é enviado à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, que, por sua vez, se em nível de alerta, aciona as equipes técnicas do IG para efetuar a Vistoria Técnica e recomendar, se necessário, a retirada preventiva dos moradores do local.

Para mais informações veja o link : http://www.defesacivil.sp.gov.br/